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As catástrofes sempre foram o resultado da interação humana com a natureza, a tecnologia e outras entidades vivas. Por vezes, são imprevisíveis e repentinas, outras vezes são lentas e prolongadas. São vários os tipos de catástrofes que afetam continuamente a forma como vivemos as nossas vidas diárias. Os seres humanos, como criaturas inovadoras, procuraram novas maneiras de conter os efeitos devastadores dos desastres. Todavia, durante anos, a conduta humana, relativamente a catástrofes, tem sido de natureza reativa. As comunidades, mesmo conhecendo os riscos que correm, aguardam a ocorrência de um evento desastroso para, posteriormente, ativarem os seus planos e procedimentos. O desenvolvimento humano social e económico contribuiu, ainda, para criar vulnerabilidades e, assim, enfraquecer a capacidade humana para reagir perante catástrofes e os seus efeitos. Os desastres impedem o desenvolvimento humano. Os benefícios do desenvolvimento estão indissociavelmente ligados ao nível de exposição ao risco de catástrofes no interior de uma dada comunidade. Igualmente, o nível do risco de catástrofe prevalente numa comunidade encontra-se ligado as escolhas de desenvolvimento exercidas pela comunidade (UNDP, 2004).

Quando uma emergência ocorre, todos os minutos contam para minimizar os impactos negativos nas pessoas, na economia e no meio ambiente. De modo a atingir este objetivo, é necessária uma gestão integrada da emergência. A União Europeia possui diferentes ferramentas para apoiar os intervenientes na gestão de emergências, como o Centro Comum de Investigação Europeu, que conduz continuamente investigações para melhorar a gestão de crises e a prevenção de desastres, e o programa Copernicus de observação da Terra, que funciona como um sistema de alerta precoce, em caso de risco natural ou antrópico. De qualquer modo, os intervenientes políticos e privados devem encarregar-se da gestão de emergência nos seus contextos privados e de trabalho, preferencialmente, através da implementação de uma Gestão Integrada de Emergências, que se foca em as quatro fases, nomeadamente: Prevenção, Mitigação e Preparação; Resposta e Recuperação. Adicionalmente, a ação da gestão de emergências varia desde a simples resposta a eventos que estão a decorrer num dado momento e do controlo de danos, a um ciclo integrado de mitigação e de prevenção de riscos numa fase inicial, assim como a preparação em caso de emergência, garantindo, deste modo, uma resposta e recuperação rápidas e estruturadas. Assim, para responder eficazmente, é necessário conhecer os conceitos básicos. Um instrumento que poderá ser útil para realizar uma mudança de um sistema predominantemente de resposta para uma gestão integrada é um Plano de Resposta de Emergência. Se for elaborado e implementado corretamente, este plano poderá ser muito importante para gestores de crises, uma vez que este tipo de plano clarifica papéis e responsabilidades, bem como procedimentos e recursos disponíveis em caso de emergência.

Esta formação aborda, de uma forma geral, a IoT – Internet of Things (Internet das Coisas), o seu impacto e utilidade, os seus componentes e desafios. O papel que a IoT desempenha em Proteção Civil também é abordado. Alguns exemplos práticos e casos de utilização são fornecidos para uma melhor compreensão. “O mundo da topografia e do posicionamento está a vivenciar uma incrível transformação que começou recentemente, e que anda de mãos dadas com o avanço excecional na democratização da tecnologia, devido à popularidade dos dispositivos manuais para os consumidores e profissionais. Praticamente qualquer telefone é, atualmente, mais poderoso do que os nossos primeiros computadores de secretária, e a localização por satélite, parece estar a difundir-se para tudo, desde a localização de amigos até ao piloto automático de aviões e de carros.
